segunda-feira, 5 de dezembro de 2016

Amora.



A história de amor trágica desses dois,  Píramo e Tisbe,  pode ter sido a inspiração de Shakespeare para Romeu e Julieta, quando li foi a primeira coisa que me veio a cabeça. Dois jovens apaixonados que queriam muito ficar juntos e não conseguiam a permissão de seus familiares.

Eles eram vizinhos, separados apenas por uma parede, e nessa havia uma fresta que eles usavam para torcar palavras de amor.  Em um encontro noturno, decidiram que a única alternativa que tinham para ficar juntos era fugir de suas casas e então combinaram de se encontrar no túmulo de Nino,
fora dos limites da cidade, ao pé de uma amoreira branca e próxima a uma fonte refrescante.
Tisbe chegou primeiro ao local e de repente uma leoa chegou bem próximo com a boca ensanguentada querendo se molhar na fonte. Tisbe correu e escondeu em uma gruta, deixando seu véu cair sobre a terra. A leoa viu o véu e o rasgou com os dentes ensanguentados.
Quando Píramo chegou e não achou Tisbe, viu as pegadas do felino e o véu de sua amada todo rasgado e ensanguentado, se desesperou e decidiu morrer por causa da amada, desembainhou sua espada e feriu o próprio coração.
Quando Tisbe retornou ao local se deparou com o amado morto, entendeu a situação e decidiu também morrer junto com ele. Segundo a mitologia, foi por causa do sangue dos apaixonados que foi derramado aos pés da amoreira que os deuses se comoveram e decidiram dar a cor vermelha às amoras.

Nenhum comentário:

Postar um comentário